terça-feira, 14 de agosto de 2012

O que esperar da segunda metade da temporada de 2012? - Parte 1

Depois de um tempo afastada do blog para organizar a vida, que passou por algumas mudanças radicais, resolvi usar o retorno da temporada de 2012 para voltar a postar aqui nesse espaço que tanto prezo. Dividi esse post em três partes porque o texto ficou bem longo. Então, entre hoje (14/08) e quinta-feira (18/08) você pode ficar por dentro do que aconteceu e o que deve acontecer na WNBA.

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Liz Cambage (Austrália/Tulsa Shock - WNBA) surpreendeu o mundo ao se tornar a primeira mulher a enterra em uma competição olímpica. No Twitter, foi criada a hashtag #slambage em sua homenagem

Na quinta-feira a WNBA terá suas ações retomadas após o intervalo olímpico. O evento em Londres terminou com 12 jogadoras da liga norte-americana com medalha de ouro (EUA), nenhuma com prata (França) e duas com bronze (Austrália). Das 12 que receberam o ouro, três o fizeram pela terceira vez (Diana Taurasi, Sue Bird e Tamika Catchings), seis já conquistaram o anel de campeãs da WNBA (Taurasi, Bird, Seimone Augustus, Lindsay Whalen, Maya Moore, Swin Cash) e sete já foram novatas do ano. Isso tudo sem contar com a quantidade de títulos universitários em jogo, que só da parte do técnico, Geno Auriemma, já são sete (sendo que alguns deles foram com jogadoras de seu elenco olímpico, como Maya Moore e Swin Cash).

Além do time dos Estados Unidos, a Austrália também deixou uma dose de adrenalina para quem acompanha a modalidade. Liz Cambage, do Tulsa Shock, foi a protagonista da primeira enterrada feminina na história das Olimpíadas. A garota de apenas 20 anos chamou a atenção do mundo inteiro no jogo contra a Rússia ainda na fase de grupos e mostrou que sua carreira no basquete mundial será surpreendente, como já esperávamos. A experiente Lauren Jackson, do Seattle Storm, também não ficou de fora do hall de jogadoras que marcaram a história e se tornou a maior pontuadora da competição, durante o confronto contra a China nas quartas-de-final, quando deixou para trás a brasileira Janeth Arcain (535 pontos) .

As outras duas jogadoras da WNBA que participaram da Olimpíada de Londres podem não ter saído com medalha, mas uma delas, Becky Hammon (Rússia – e ainda é estranho escrever isso), ficou em quarto lugar ao perder para a Austrália na disputa pelo bronze, e a outra, Érika de Souza (Brasil) foi a melhor pontuadora, com média de 16,2 pontos por partida (81 em 5 jogos), um empate com a dona de casa Johannah Leedham. Em números brutos, no entanto, Lauren Jackson foi a que mais marcou (127 pontos).

Diante de tantas performances marcantes, o que deve-se esperar da segunda metade da WNBA? Fome de título.

Entenda o por quê amanhã, aqui no blog. Enquanto isso, deixe um comentário falando sobre o que você espera ver na WNBA a partir de agora!

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